Linhas de Pesquisa
Trabalhar a partir da perspectiva da paisagem é pensar o sítio arqueológico como uma síntese de diferentes esforços de transformação e significados, interpretados e vividos. O patrimônio cultural funciona como ponto focal nas paisagens e territorios. Neles são possíveis perceber a materialização da experiência humana na passagem do tempo, pela concomitância de marcos físicos, heranças e permanências, organizadas pela atribuição de sentidos aos espaços vividos. Veja mais.
A presente linha abrange estudos dedicados as formas através das quais os objetos e paisagens moldaram a experiência de seres humanos e outros seres viventes na África e na diáspora africana e como, por sua vez, tais seres alteraram a realidade das coisas. Veja mais.
A linha pretende investigar fazeres e saberes da arte oleira, através de sua relação com o espaço circundante; suas condicionantes histórico sociais e materiais, envolvendo produtores, distribuidores, consumidores, colecionadores, pesquisadores, restauradores, conservadores, instituições religiosas, museus – identificando agentes e instituições bem como as situações contextuais de engajamento específicas. Observamos as relações entre os diferentes sujeitos da pesquisa e os modos como esses elementos estão integrados ao cenário natural e no seu intercâmbio com o meio ambiente. Veja mais.
Refletir sobre a Cultura Material na sua dimensão patrimonial e de criação autoral, bem como na produção de conhecimento a partir de práticas interdisciplinares e intersaberes. A promoção de cursos, oficinas, produções textuais e expográficas auxiliam a reflexão sobre processos de construção de narrativas, bem como para se pensar em diferentes formas/produtos através dos quais o conhecimento pode ser produzido e compartilhado. Para pensar a comunicação através do uso das coisas e da sua relação com o espaço e os sujeitos sociais. Veja mais.
Pensar o potencial do lixo contemporâneo ou de um passado recente como objeto de estudo à luz das ferramentas de pesquisa arqueológica, antropológica e histórica, em diálogo com as artes visuais, os estudos sobre memória e oralidade, o consumo, entre outros. A proposta é refletir sobre vestígios em estado de abandono (lixo), as próprias noções de abandono e responder questões prementes sobre práticas de consumo e descarte na sociedade capitalista contemporânea. Veja mais.